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quinta-feira, 26 de julho de 2012

Perguntar não ofende



Levai as cargas uns dos outros, e assim cumprireis a lei de Cristo. 
Gálatas 6:2
No post passado (clique aqui para ler), eu contei a novidade do tchau, mas não contei um episódio que aconteceu na salinha.

O garotão se encantou com um brinquedinho que se colocava a bola de um lado e a bola caia de outro. Ele chegou na salinha, curtiu o brinquedo, e quando começou os cânticos e a historinha, a ‘tia’ guardou o brinquedo. Ele aceitou bem. Depois dos cânticos, teve a historinha, depois teria a atividade. Mas, a atividade não estava na sala, o que fez com que o próximo passo demorasse. O garotão (3 anos) ficou muito inquieto, e quis pegar os brinquedos. Não deixei, porque não era a hora.

Então, começou a crise: bate cabeça, se joga no chão, me bate e grita. As crianças ficaram assustadas e tamparam os ouvidos. Observei que a ‘tia’ me olhava, também assustada. Depois que a atividade chegou, o garotão gritou de novo, mas dessa vez, de felicidade, balançando as mãozinhas, festejando porque finalmente ele tinha ‘algo’ pra fazer. As crianças ficaram novamente assustadas, mas eu expliquei a elas que ele estava gritando porque ele estava feliz. As crianças não entenderam muita coisa. Mas, percebi que as tias estavam sem saber o que falar.

Depois do culto, conversei com o meu marido sobre o que tinha acontecido e fiquei pensando quantas vezes as pessoas presenciaram essas cenas entre meu filho e eu e não falaram nada. Talvez tivessem ficado com tantas perguntas na cabeça...

Minha cabeça roda, esperando uma pergunta, uma reação, um comentário. Pode parecer estranho, mas eu não estranharia se alguém perguntasse por que o meu filho reagiu desse jeito. Aliás, é muito bom poder explicar o que acontece. É um momento em que até posso conversar, desabafar, e até mesmo explicar o que realmente acontece.

Sei que no mundo em que vivemos, fala-se muito ‘cada um cuida da sua vida’, mas às vezes, se aproximar de alguém e oferecer uma pergunta sincera, um abraço amigo, sem julgamentos, sem acusações, pode aliviar um coração de uma mãe, que luta diariamente, e que muitas vezes, através de uma simples pergunta amiga, pode achar alguém pra conversar, nem que seja por 2 segundinhos (geralmente o tempo que o nosso garotão dá).

Então, não se acanhe em perguntar. Ofereça seu papo sincero, vai fazer muito bem para o coração de uma mamãe.

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