Levai as cargas uns dos outros, e assim
cumprireis a lei de Cristo.
Gálatas 6:2
Gálatas 6:2
No post passado (clique aqui para ler), eu contei a novidade
do tchau, mas não contei um episódio que aconteceu na salinha.
O garotão se encantou com um brinquedinho que se colocava a
bola de um lado e a bola caia de outro. Ele chegou na salinha, curtiu o
brinquedo, e quando começou os cânticos e a historinha, a ‘tia’ guardou o
brinquedo. Ele aceitou bem. Depois dos cânticos, teve a historinha, depois
teria a atividade. Mas, a atividade não estava na sala, o que fez com que o
próximo passo demorasse. O garotão (3 anos) ficou muito inquieto, e quis pegar
os brinquedos. Não deixei, porque não era a hora.
Então, começou a crise: bate cabeça, se joga no chão, me
bate e grita. As crianças ficaram assustadas e tamparam os ouvidos. Observei
que a ‘tia’ me olhava, também assustada. Depois que a atividade chegou, o
garotão gritou de novo, mas dessa vez, de felicidade, balançando as mãozinhas,
festejando porque finalmente ele tinha ‘algo’ pra fazer. As crianças ficaram
novamente assustadas, mas eu expliquei a elas que ele estava gritando porque
ele estava feliz. As crianças não entenderam muita coisa. Mas, percebi que as
tias estavam sem saber o que falar.
Depois do culto, conversei com o meu marido sobre o que
tinha acontecido e fiquei pensando quantas vezes as pessoas presenciaram essas
cenas entre meu filho e eu e não falaram nada. Talvez tivessem ficado com
tantas perguntas na cabeça...
Minha cabeça roda, esperando uma pergunta, uma reação, um
comentário. Pode parecer estranho, mas eu não estranharia se alguém perguntasse
por que o meu filho reagiu desse jeito. Aliás, é muito bom poder explicar o que
acontece. É um momento em que até posso conversar, desabafar, e até mesmo
explicar o que realmente acontece.
Sei que no mundo em que vivemos, fala-se muito ‘cada um
cuida da sua vida’, mas às vezes, se aproximar de alguém e oferecer uma
pergunta sincera, um abraço amigo, sem julgamentos, sem acusações, pode aliviar
um coração de uma mãe, que luta diariamente, e que muitas vezes, através de uma
simples pergunta amiga, pode achar alguém pra conversar, nem que seja por 2
segundinhos (geralmente o tempo que o nosso garotão dá).
Então, não se acanhe em perguntar. Ofereça seu papo sincero,
vai fazer muito bem para o coração de uma mamãe.
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Estarei respondendo aqui mesmo pelo blog, ok?
Que Papai do Céu te abençoe!!!