O
choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã.
Salmos 30:5
Salmos 30:5
Bom, ontem tive um
dia terrível! Estive muito cansada e sempre que eu pensava em algo que tinha
que fazer até o meu marido voltar de viagem, meu coração se desesperava...
Parece que nunca acumulei tanta coisa pra fazer!
Além da
sobrecarga, desde sexta-feira que não durmo direito porque o meu filho tem
tossido a noite inteira. Levei-o ao médico e a otorrino não achou nada, mas
como estamos com um surto de coqueluche no estado (parece que até pessoas
vacinadas estão pegando), pediu pra vigiar febre e prostração. Então, é sono e
tarefas acumuladas me deixaram muito nervosa.
E, para facilitar,
o Garotão (3 anos 6 meses), também estava absorvendo todas essas emoções e estava
extremamente sensível e agressivo. E, ontem, a ‘coisa’ estourou.
Na ida pra escola,
ele fez muita pirraça no caminho: primeiro, começou a jogar a mochila no chão a
cada metro andado. Depois, resolveu se jogar no chão e simplesmente empacar.
Foram momentos tensos, mas o mais incrível é que depois da ‘confusão’, ele
voltou a andar alegre e olhando as placas, como ele gosta de fazer. Mas eu
ainda estava irritada. Quando deixei-o na escola, aquele olhar gostoso dele quebrou
o meu coração... fiquei arrasada... voltei chorando para casa. Chorei a tarde
inteira... Chorei muito. Senti que desfalecia e lembrei de um hino.
Simplesmente então, me derramei perante o Senhor.
Com a minha voz clamo ao Senhor
Com a minha voz clamo ao Senhor,
Com a minha voz ao Senhor suplico.
Diante dele a prostrar-me eu estou,
Diante dele exponho a minha aflição.
Com a minha voz ao Senhor suplico.
Diante dele a prostrar-me eu estou,
Diante dele exponho a minha aflição.
Quando aqui dentro de mim
Esmorece o meu espírito,
Tu então conheces minha vereda.
Olho à mão direita e vejo;
Não há quem me conheça,
Não há lugar onde me refugiar.
Esmorece o meu espírito,
Tu então conheces minha vereda.
Olho à mão direita e vejo;
Não há quem me conheça,
Não há lugar onde me refugiar.
Ó Senhor, a ti clamei,
Pois tu és o meu refúgio
E o meu tesouro entre os viventes.
Vem, atende o meu clamor,
Estou muito abatido.
Livrar-me vem do forte tentador.
Pois tu és o meu refúgio
E o meu tesouro entre os viventes.
Vem, atende o meu clamor,
Estou muito abatido.
Livrar-me vem do forte tentador.
Tira-me desta prisão
E assim louvarei teu nome,
E então os justo me cercarão.
Meu Senhor, eu clamo a ti:
Oh, vem livrar minha alma
E cantarei que me fizeste bem!
E assim louvarei teu nome,
E então os justo me cercarão.
Meu Senhor, eu clamo a ti:
Oh, vem livrar minha alma
E cantarei que me fizeste bem!
Quando fui buscar
o Garotão de tarde, eu já estava bem melhor. E ele também. Ele veio pra casa
andando, sem crises, foi para a quadra, para o parquinho e até se arriscou a
escorregar no escorregador grandão. Foi muito gostoso. Subimos e ele estava
ótimo. Senti que o meu coração recebia o alívio do Senhor. Na hora de dormir,
porém, um susto: o rostinho dele ficou todo empolado, todo vermelho e cheio de
bolinhas. Suspeito que o bichinho de pelúcia dele esteja dando alergia. Tirei o
Tutuba (o tubarão de pelúcia) da mão dele e lavei o rostinho dele. Fomos dormir
somente quando melhorou o aspecto da ‘empolação’.
Hoje me sinto mais
renovada, alegre. Ainda não fiz nada do que tinha que fazer, mas vou mandar
ver. O dia hoje vai ser pesado. Tenho que buscar a receita do Risperdal com a
neuro, em outra cidade (2h de ônibus), e ainda terminar todas as tarefas da
semana. Mas, tudo bem, hoje me sinto renovada!