Não estejais inquietos por coisa alguma; antes as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus pela oração e súplica, com ação de graças.
E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos pensamentos em Cristo Jesus.
Filipenses 4:6,7
2017 foi um ano
muito difícil em relação ao desenvolvimento do Garotão. Passamos por muitos
obstáculos, muitos desafios que desestabilizaram principalmente o emocional do
Garotão.
Primeiro, na
escola, o Garotão estava apresentando mudanças de comportamento com a ausência
do pai: resistência à realização de atividades, à chamadas da professora. Até então,
controlável, explicável, contido com tranquilidade.
Depois, a
prefeitura da cidade resolve colocar um estagiário para atender três crianças
com deficiência. Então, foi mudada a estagiária do Garotão, colocaram outra
criança na mesma sala ... ou seja, alterou toda a estrutura do Garotão. As
mudanças de comportamento começam a se acentuar. Até então, apenas gritos em
sala de aula e resistência. Ainda tranquilo de trabalhar.
Mais alterações na
estagiária (tanta alteração que eu já não sabia quem era mais a estagiária que
o acompanhava), e o comportamento ainda mais alterado. Agressividade agora
presente, e alternando entre autoagressão e agressão aos colegas. Reclamações
cada vez mais vezes na porta da sala. Cada vez mais registros na caderneta das
ocorrências em sala de aula.
E, último trimestre:
as conversas com os terapeutas não mudavam nada. O comportamento do Garotão só
piorava. As crises não aconteciam só na escola. Em casa, a agressividade
aumentava, os gritos, também. A irmãzinha, que até então mantinha a calma,
começou a se esconder com medo das crises. Nada conseguíamos fazer para mudar.
Então, conversando
com os terapeutas, conversando com a neuropediatra, conversando com a equipe
escolar, percebemos que um dos motivos
de tanta agressão: o cansaço. Garotão
estava num nível de estresse pesado até mesmo para um adulto.
Fizemos um cálculo
simples: são 10 horas semanais de terapia, mais 2 horas de contra-turno, mais 25 horas de escola. Além
de 1h30 de trânsito diário. Rotina pesada até mesmo para um adulto. Chegamos
então à conclusão de que o Garotão precisava reduzir a carga de terapias.
Então, conversando
com a neuropediatra, estaremos começando um novo caminho, uma nova rotina, uma
nova etapa, uma nova linha de tratamento. Vamos tentar a terapia domiciliar.
Estamos na
expectativa de que o Garotão consiga pelo menos brincar. Desde o 1º ano do
Ensino Fundamental, o Garotão só tem um dia na semana pra brincar livremente,
sem qualquer orientação. Só tem a noite para fazer as tarefas de casa, e as
atividades “Para Casa” só tem a aumentar com o tempo. Além disso, a infância
não volta mais. Poder montar, brincar na areia, fazer amigos... Isso é o mais
importante na vida!
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigada pela visita!
Estarei respondendo aqui mesmo pelo blog, ok?
Que Papai do Céu te abençoe!!!