A otorrino estava nos acompanhando de uma
forma incrível. Pediu um outro exame, o BERA (clique aqui para saber como foiessa experiência) para que, quando fôssemos a um neuro, já teria os exames
prontos, o que diminuiria as caminhadas em busca de um diagnóstico. O BERA deu
negativo, o que confirmava ainda mais que não havia nada físico. Então, a
otorrino nos deu um encaminhamento para fonaudiólogo e para neuropediatra
(agora um, encaminhamento decente, aceitável por um plano de saúde).
Assim que saímos da consulta com a
otorrino, fomos atrás de um neuropediatra. Aqui, onde moro, eu conhecia apenas
uma neuropediatra de referência. E, a otorrino indicou uma outra neuropediatra.
Entrei em contato com ambas e não havia
vaga para elas. Não havia nem como marcar.
Então, procuramos um neuro da nossa lista
do convênio. Marcamos a consulta pra 15 dias pra frente (primeira quinzena de
julho de 2011). Foram duas semanas de ansiedade, imaginando que ali teríamos
algo que nos direcionasse no cuidado com nosso filho. Em nosso coração, o
atraso na fala do meu filho ainda era consequência das viagens a trabalho do
meu marido.
Enfim, chegou o dia da consulta.
Esperávamos investigações, exames, e tantas outras coisas. Nada, nada, nada. O
médico não perguntou nada. Tentamos contar um histórico do meu filho e o médico
nem ao menos deu atenção. Tudo o que levantávamos de possibilidades, ele
descartava, sem qualquer investigação.
No final, recebemos uma receita de uma
‘vitamina’ para o cérebro e uma recomendação para que voltássemos daí um mês,
pois ele estaria falando normalmente.
Obviamente, não voltamos e resolvemos que
iríamos conseguir de qualquer forma uma brecha na agenda daquelas
neuropediatras. Tínhamos que conseguir! A nossa tranquilidade dependia disso!
Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e encontrareis;
batei, e abrir-se-vos-á.
Mateus 7:7
Mateus 7:7
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigada pela visita!
Estarei respondendo aqui mesmo pelo blog, ok?
Que Papai do Céu te abençoe!!!