Viram a expressão
que acabei de inventar (tipo, procurei no Google e só achei em uns dois ou três sites...
hehehehe)? Sei que é estranho pensar que não temos inclusão nas igrejas. Sim,
todos são bem-vindos em nossas igrejas, mas queremos mais! Não apenas
recebê-los, mas deixar que tanto as pessoas com necessidades especiais como os
seus pais se sintam à vontade e aproveitem por estar conosco. Pois é, no último
post eu comentei sobre a reunião que tivemos do grupo de luta pelo direito dos
autistas de nossa cidade, né?
Uma das surpresas
que tive na reunião foi que todos nós que estávamos presentes somos
pertencentes a uma igreja batista. Achei incrível inclusive o fato de vermos
que mesmo assim nós não nos conhecíamos (nossa cidade não é tão grande
assim...)
Então, um dos
assuntos tratados foi como é ir com nossos filhos à igreja. Bom, o meu filho
ainda é pequeno, só tem 4 anos. Então, o comportamento dele ainda não
‘incomoda’ muito. Mas os outros, são maiores, e segundo os pais, eles acabam
atrapalhando o culto
Um dos pais até mesmo sugeriu que uma igreja fizesse um ‘culto para os pais de autistas’ para que nós pudéssemos cultuar sem atrapalhar os outros. Eu não gostei muito da ideia, porque isso nos tornaria ainda mais isolados dos outros (isso é apenas a minha opinião!). Mas, conheço outras mamães que simplesmente não vão à igreja com o filho autista porque simplesmente não dá... assim, acabam revezando pai x mãe e a família quase nunca está completa no culto.
Um dos pais até mesmo sugeriu que uma igreja fizesse um ‘culto para os pais de autistas’ para que nós pudéssemos cultuar sem atrapalhar os outros. Eu não gostei muito da ideia, porque isso nos tornaria ainda mais isolados dos outros (isso é apenas a minha opinião!). Mas, conheço outras mamães que simplesmente não vão à igreja com o filho autista porque simplesmente não dá... assim, acabam revezando pai x mãe e a família quase nunca está completa no culto.
Bom, o que fazer
então?
A igreja onde eu
era, nós tínhamos várias oportunidades de inclusão. Desde crianças com
dificuldades motoras, como emocionais e cognitivas. E, nunca estávamos
preparados para receber essas crianças de uma forma satisfatória. Mas algo era
certo: oferecíamos o máximo de amor em nossos corações.
Quando descobrimos
o autismo do nosso filho, até mesmo minha postura na igreja começou a mudar.
Comecei a pensar uma forma de não apenas recebermos essas crianças, mas também
oferecermos uma oportunidade de participação e aprendizado: disponibilizando um
voluntários específico para elas e atividades que sejam compatíveis. E,
começamos a receber mais crianças especiais. E, precisamos estudar mais.
Há uns três meses,
mudamos de igreja. Nessa, chegamos informando da condição do nosso Garotão. E,
a atenção foi imediata. A tentativa de integração e ensino também foi bem
estimulada. Tanto que o Garotão entra na salinha, já dando beijo e tchau pra mamãe.
Eles não tem algo específico direcionado para a inclusão, mas o meu filho é
super bem recebido e cuidado (e a
Princesa também)
E, agora, quanto
as crianças maiores? E os adultos com necessidades especiais? Como é que eles
podem aproveitar mais?
E, fiquei com essa
pergunta na cabeça e pensando em como oferecer o melhor para esses anjos que
estão nos cercando. O que nossas igrejas podem oferecer de diferencial para
recebermos com amor e mostrarmos amor a essa turma?
Será que um
horário de culto específico seria legal?
Ou uma sala
especial, com ensino voltado para essas necessidades?
E, eu gostaria de
saber de vocês... Coloquem nos comentários. O que vocês acham que as igrejas
poderiam fazer para receber melhor as pessoas com necessidades específicas?
Se você quiser
compartilhar sua experiência, pode me enviar para:
Se você quiser,
posso postar aqui no blog, ou você pode postar no seu blog, e nós estaremos
compartilhando. Se quiser dar sugestões, ou se você trabalha com Educação
Cristã e queira compartilhar sua experiência, fique à vontade!!!
Conto com a
participação de vocês nesse post para construirmos um ambiente em que o Amor de
Deus realmente resplandeça!!
Olá querida! Que lindo post, que linda idéia e iniciativa! Que Deus abençoe cada vez mais, capacitando e lhes dando a direção. Me interessei sobre o assunto Autismo depois de conhecer seu blog.
ResponderExcluirAcho que as igrejas devem investir na inclusão sim, principalmente por meio de capacitação das professoras do dep. infantil para que saibam lidar com as diferenças e acabar com o preconceito.
Acho que a idéia de um culto em horário especial não seria necessariamente inclusivo, pois o objetivo é fazer com que todas as crianças tenham contato, aprendam a amar, entender e respeitar o próximo, com ou sem necessidades especiais, exatamente como Jesus fez... sei que na prática não é fácil implantar essa idéia, mas com oração e um projeto legal, fica difícil qualquer pastor resistir. Afinal, a própria bíblia é a sua fonte de referência. .. bjs e fica na paz! Camila Vaz Obs: Tô no Recanto das Mamães Blogueiras hj! Dá uma passada lá!
Ei, Camila!!
ExcluirObrigada pela visita e pela contribuição!!!
Estamos realmente pensando em como oferecer capacitação, já que a maioria das pessoas que trabalham com crianças nas igrejas são voluntários que trabalham apenas com o coração.
Um grupo que trabalha com meninas fez um curso que tinha uma matéria de inclusão aqui na minha cidade... Pena que foi muito rápido... em menos de 2 horas vimos deficiências auditivas, visuais e também as cognitivas... ou seja, bem rápido, mas melhor que nada...
Beijos e obrigada!!!