E as ensinarás a teus filhos e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te e levantando-te. (Deuteronômio 9.7)
Hoje aconteceu algo curioso. De uns tempos para cá, meu filho de um ano e oito meses aprendeu a mexer no som o suficiente para colocar as suas músicas preferidas. Hoje à tarde passei por lá e cantei com ele as músicas que ele mais gosta, fazendo os gestos. Depois, fui arrumar comida para mim.
Quando fui buscá-lo para tomar banho, me surpreendi: ele estava repetindo os gestos (do jeito dele) de uma das músicas. Quase chorei quando vi, porque só tinha feito o gesto uma vez. Ou seja, só por um instante.
Percebi então como um instante é capaz de ensinar tanta coisa a uma criança. E, parei para pensar quantos instantes meu filho passa comigo e o que ele tem aprendido nesses instantes. Ele tem aprendido o Amor? Ele tem aprendido a Palavra? Se ele me observa todos os instantes, o que mais eu tenho ensinado a ele.
A Bíblia nos orienta a forma como devemos ensinar a Palavra aos nossos filhos. Ela não fala de levar o filho à igreja, nem só de sentar e ler a Bíblia toda para os nossos filhos. Ela fala de um ensino constante, durante todo o nosso cotidiano. Um simples instante em que estamos vivendo a Palavra, nós estamos influenciando os nossos filhos.
Se nesses instantes que eles nos observam, nos desviamos da Palavra, nossos filhos estarão absorvendo tudo de uma maneira incrível, como uma esponja nova que usamos para limpeza, que absorve toda água que está em volta dela. E, nossa influência não estará apenas no ensino falado, mas no que vivenciamos com eles durante os instantes que passamos com eles.
Será que passamos instantes efetivos suficientes com nossos filhos? Nossos instantes tem influenciado mais que os instantes que eles passem em qualquer outro lugar?
Que o Senhor no oriente quanto ao convívio com nossos filhos e que nossos filhos cresçam para glória dEle.